segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Parcerias


As ações previstas para o NEPRE neste ano de 2016, incluíam parcerias com os demais órgãos da sociedade.
Como a Polícia Militar é um órgão de suma importância,  temos a presença da viatura em vários horários de entrada e saída dos alunos, com a presença da Policial Josi, com o intuito de inibir a presença de maus elementos e possíveis violências.



Ainda temos a presença da Polícia Militar do Programa PROERD que é um esforço cooperativo entre a Polícia Militar, a Escola e a Família destinando-se a ensinar as crianças e adolescentes em idade escolar, a serem capazes de fazer boas escolhas, denunciar o bullying com segurança, reconhecer os malefícios das drogas e a pressão dos colegas e principalmente manter-se livre das drogas e violências.
O PROERD acontece no período vespertino as segundas-feiras e no matutino as quartas-feira, com dez lições que busca desenvolver habilidades de autoconhecimento e autocontrole emocional, de tomar decisão responsável, de compreensão dos outros, de comunicação eficaz, de relacionamento interpessoal saudável e de lidar com desafios e responsabilidades.
Os alunos do quinto ano, que tem como regente a Professora Maristela Machado Schoening e o PROERD ministrado pelo Policial Bonin, estão sempre alertas e participativos nos encontros.

Assista abaixo um vídeo de parte do encontro ministrado pelo Policial Bonin...






sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Pressão Social


É a força que tando pode nos induzir a consumir um produto da moda, como nos deixar inseguros diante da fala ou simples presença de autoridade e personagens sociais.
No entanto a pressão social não é apenas uma coerção física ou psicológica, nossas relações sociais são frutos de um conhecimento acumulado e experiências mútuas.
Veja como reagir as pressões na escola assistindo o vídeo, indicado pela servente da escola: Solange C. da Silva










quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Vem aí...


Paz na escola


Trabalho desenvolvido com as turmas dos 9º Anos, 1ºs Anos e 2º Ano do Ensino Médio, com a professora Jaqueline Gouvea Pereira:



Os violentados...


Histórias como estas são vivenciadas em maior ou menor intensidade em muitas famílias. a violência não deveria, mas infelizmente, pode fazer parte da sua experiência.
Existem outras formas de violência que não estão aqui mencionadas mas que, de maneira resumida, são mencionadas pelas pesquisadoras Amélia Azevedo e Viviane N. de Azevedo Guerra da seguinte forma:
"Violência contra crianças e adolescentes são atos e/ou omissões praticados por pais, parentes ou responsáveis em relação à criança e/ou adolescente; tais atos, capazes de causar à vítima dor ou dano de natureza física, sexual e/ou psicológica, implicam de um lado, transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, de outro, coisificação da infância. Isto é negação do direito que crianças e adolescentes têm que ser tratados como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento." (Violência Doméstica na Infância e Adolescência, SP, Robe, 1995)
Para sua proteção como adolescente, também é importante que você conheça o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/1990) que "resgata a cidadania da criança por meio da doutrina da proteção integral." Essa lei torna obrigatória a notificação de casos suspeitos ou confirmado de maus-tratos contra crianças e adolescentes, e os profissionais de saúde e da educação passaram a ter uma razão prática para proceder a notificação: o dever previsto em lei. (www.saude.df.gov.br)
Essas leis dão, para aquele que está sofrendo qualquer tipo de violência, a ter apoio necessário para procurar ajuda a fim de que seus direitos sejam garantidos.

Sites úteis

www.denunciar.org.br
www.promenino.org.br
www.observatoriodainfancia.com.br
www.unicef.org.br
www.cecria.org.br
www.bemquerermulher.com.br
www.abcdasaude.com.br
www.obscriancaeaadolescente.gov.br

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Os violentados... Negligência


"Negligência - Consiste em abandono, falta de cuidados básicos, falta de atenção e proteção."
 (Manual de Atendimento às Vítimas de Violência, na Rede de Saúde Pública do DF)

"Hoje está dando tudo errado!
Perdi o ônibus, cheguei atrasado no colégio e, é claro, bem no dia com a professora "nervosinha". Ainda, sem querer, derrubo o celular do Pedro que nem ouviu meu pedido de desculpas e já deixou meu olho roxo mais uma vez.
Quando chego em casa minha mãe tinha saído. E o almoço? Não, ela não fez.
Assim que começo a comer chegam meus pais, cada um direto para o seu computador.
E eu? Continuo ali. Queria conversar, queria ter alguém para cuidar de mim!
Decido puxar assunto e contar o que aconteceu nesse fatídico dia, mas o meu olho roxo tirou toda a atenção e já comecei a ouvir o sermão do meu pai: "Mais uma vez, quanta confusão, briga outra vez, você faz tudo errado mesmo!" 


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Os violentados... Sexualmente


"Violência sexual é todo ato ou jogo sexual, relação hétero ou homossexual, entre um ou mais adultos (parentes de sangue ou afinidade e/ou responsáveis) e uma criança ou adolescente, ou utilizá-lo para obter estimulação sexual sobre sua pessoa (abusador) ou de outra pessoa. Ressalte-se que em ocorrência desse tipo a criança é sempre vítima e não poderá ser considerada té (não irá a julgamento). Estupro, atentado violento ao pudor, atos libidinosos, voyeurismo, exposição indevida, assédio e sedução constituem facetas de violência sexual." (Violência Doméstica na Infância e na Adolescência, SP, Robe, 1995)

"Toda semana é assim. Quando chega quinta-feira de tarde, meu coração começa a acelerar de medo.
Quinta é dia que minha mãe me deixa com meu tio para trabalhar. Sem que eu queira ele liga a TV e começa a me tocar, me beijar.
Não me sinto confortável, peço para ele parar. Parece que ele não ouve e continua a me acariciar. Tenho medo de engravidar sim, mas meu maior medo é da raiva e ódio que sinto, além da vergonha de contar para alguém.
Mas daí tem ainda outro problema... e se ninguém acreditar em mim?
Não aguento mais!"


Continua...

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Os violentados...

Os depoimentos aqui registrados foram retirados da revista Quebrando o Silêncio – Teen – Edição 2015 – Ministério da Mulher da União Sul Brasileira


Os violentados... Fisicamente


Violência Física é toda ação que cause dor física, desde um simples tapa até o espancamento.” (Violência Doméstica na Infância e Adolescência, SP, Robe, 1995.

“Assim que ele chegou, senti o cheiro forte do álcool e já ouvi: “Sai pra lá!” e me empurrou do sofá. Enquanto levantava, agarrou meu braço e me jogou na parede. Chorando disse a ele que já estava indo. Mas mal terminei de falar, já levei um soco no rosto. Na hora saiu sangue, mas ninguém ligou e agora que ficou roxo não posso sair para ter que dar explicações.
Meu pai é sempre nervoso assim e minha mãe, por medo, não quer se intrometer.”

Os violentados... Psicologicamente


“Violência psicológica é a ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa, por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal”. (Manual para atendimento às vítimas de violência, Rede de Saúde Pública do DF).

“ Minha mãe disse que eu sou a pior coisa que existe... talvez ela tenha razão.
Hoje ouvi ela falando ao telefone. Na verdade, preferia não ter ouvido. Ela dizia o quanto eu era lerda, incapaz, feia e que não fazia nada direito. Quando meu viu ali, parada ouvindo, ainda acrescentou que se soubesse que ter filho era isso, preferia ter abortado!
... Queria sumir.”



Continua...
Procuro despir-me do que aprendi, Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, Desencaixar as minhas emoções verdadeiras, Desembrulhar-me e ser eu... (Fernando Pessoa, O eu Profundo e os Outros Eus. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 163)