Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu...
(Fernando Pessoa, O eu Profundo e os Outros Eus. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 163)
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