terça-feira, 13 de setembro de 2016

Procuro despir-me do que aprendi, Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, Desencaixar as minhas emoções verdadeiras, Desembrulhar-me e ser eu... (Fernando Pessoa, O eu Profundo e os Outros Eus. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 163)

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